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África do Sul veda acesso ao Parque Nacional do Limpopo em Gaza

A entrada e saída de turistas ao Parque Nacional do Limpopo, na província de Gaza, encontra-se interrompida temporariamente por as autoridades da África do Sul terem vedado a passagem devido ao desabamento da ponte sobre o rio dos Crocodilos que está a cerca de 100 quilómetros da fronteira com Moçambique.

Fonte autorizada daquela estância turística moçambicana disse, esta Quinta-feira, que espera-se “enormes prejuízos” resultantes da interrupção do acesso ao Parque Nacional do Limpopo (PNL), a partir da África do Sul, de onde muitos veraneantes estrangeiros têm partido para o posto de entrada de Giriyondo, localizado a 330 quilómetros a Leste da cidade de Joanesburgo.

De Janeiro a Dezembro de 2011, o Parque do Limpopo registou a entrada de mais de 22.300 turistas estrangeiros, o correspondente a uma receita global de mais de 7,8 biliões de meticais injectados nos cofres daquela estância turística, muitos deles vindos da África do Sul, “pelo que esperamos muitos prejuízos desta situação”, ajuntou a fonte do PNL.

Entretanto, até esta quarta-feira, a estrada de 10 quilómetros que atravessa o rio Madonjulenhane em direcção ao posto de Giriyondo dentro do parque estava interrompida devido às enxurradas, também responsáveis pela interrupção da ligação entre as vilas-sedes distritais do Chókwè e Massingir que deixou de ser feita desde a noite da mesma quartafeira.

Por outro lado, vastas áreas de produção agrícola de camponeses reassentados na aldeia Nangene, em Chinhangane, no distrito de Massingir, estão submersas com fortes possibilidades das culturas virem a ser perdidas.

PNK A interrupção afecta também muitas estradas de acesso tanto ao Kruger National Park (KNP) como ao Parque Nacional da África do Sul, segundo Abe Sibiya, director executivo do KNP, como forma de garantir a segurança dos visitantes, realçando a seguir que “aconselhamos a ter cuidado e usar caminhos alternativos ou estradas asfaltadas com pontes sobre rios não atingidas pela água da chuva”, que se registou naquele país vizinho.

Sibiya indicou também que as linhas telefónicas e emails em diversas estações de trabalho também foram afectados pela chuva abundante que tem caído no seu país, ajuntando, entretanto, que equipas de técnicos estão monitorando a situação das estradas e vai encontrar vias de acesso para os clientes afectados.

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