Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

Grupo Odebrecht muda a estrutura organizacional

O Grupo Odebrecht S.A. continua em processo de revisão da sua estrutura organizacional, bem como dos seus sistemas de conformidade. Com efeito, acaba de anunciar novas políticas e novos nomes para as suas empresas.

Uma das mudanças avançadas por este grupo, também presente em Moçambique, materializou-se ao nível do Conselho de Administração da companhia, no qual a holding Odebrecht S.A. deixou de desempenhar um papel mais activo na operação diária das subsidiárias.

Conforme explicou Marcos Lessa, director de marketing da Holding Odebrecht S.A., com esta mudança, “a actuação da holding passou a ser restrita ao Conselho, numa postura de arquitectura estratégica e sem intervenção directa nas empresas subsidiárias”.

Mais adiante, acrescentou sobre a adopção da obrigatoriedade de pelos 20% dos membros do Conselho de Administração serem independentes, ou seja, sem qualquer ligação com a companhia.

No tocante à Conformidade, a fonte referiu que a Odebrecht aumentou a sua equipa dedicada a esta área, que desde Julho de 2017 passou a dispor de 63 funcionários, contra 30 em 2015. Outro dado avançado por Marcos Lessa indica que esta companhia decidiu avançar com a mudança de nomes de quatro subsidiárias, das sete que detém actualmente.

A Odebrecht Realizações Imobiliárias passou a designar-se OR, tendo igualmente alterado o seu logo; a Braskem retirou o vermelho do seu logo, passando a ser azul e amarelo; a Odebrecht Agroindustrial passou a designar-se Atvos, enquanto a Odebrecht Óleo e Gás agora chama-se Ocyan.

Sobre estas alterações, o director de marketing deste grupo assegurou que “cada empresa teve autonomia para fazer, ou não, a própria mudança, não havendo, para este efeito, discussões para mudar o nome da holding”.

Outra alteração implementada pela Odebrecht está relacionada com a política de pessoas, sendo que a grande diferença entre a antiga e a nova, reside no tamanho dos documentos.

Conforme avançou o vice-presidente de Pessoas e Organização da Odebrecht, “a política anterior era muito longa, com um nível de detalhe que não era convidativo à leitura”.

“Para garantir que as pessoas leiam os documentos com mais frequência, a nova versão é bem mais resumida, levando, em vez de 23 pontos, apenas 8 escritos em 19 páginas”, concluiu.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts

error: Content is protected !!