As contas vem sendo feitas desde Janeiro até Abril passado, mas a soma dá zero, porque os mais de 200 professores não recebem os ordenados que tem direito referentes as horas extraordinárias das aulas que dão aos alunos nas escolas da cidade.
Desde a última segundafeira que os alunos que frequentam o curso nocturno, não recebem aulas, por causa deste mal-estar entre os professores e a direcção provincial de Educação na Zambézia. Como não há pagamento de horas extras, então, as aulas também pararam. Unanimidade total por parte dos lesados. Um grupo de professores que deu esta informação ao nosso jornal, sublinhou que a promessa de que este valor seria pago, vem desde o tempo em que a directora era Lina Portugal, mas mesmo
AULAS PARALISADAS
O director da Educação na Zambézia, disse não ter conhecimento da paralisação das aulas no curso nocturno naquele estabelecimento de ensino. Pereira foi mais longe ao afirmar que se for verdade, então há que encontrar saídas. Mas também ficou o alerta do director. “Se há greve é preciso seguir as normas, então se os professores preferiram tomar este caminho que fere a lei, vamos marcar faltas injustificadas”-disse o director da Educação nesta parcela do país. Por outro lado, o nosso interlocutor acrescentou que vai pedir um encontro com os professores ao longo desta semana, no sentido de explicar o que terá acontecido. Refira-se que desde segundafeira que a escola Patrice Lumumba anda as escuras nas noites, tudo por causa desta greve silenciosa dos professores.