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Governo ratifica créditos de 100 milhões USD para saúde e energia

O Governo moçambicano ratificou, terça-feira, dois acordos de créditos avaliados em pouco mais de cem milhões de dólares a serem desembolsados por instituições internacionais para financiar projectos das áreas da saúde e energia. Trata-se de três créditos, dois dos quais foram celebrados em Setembro passado com o Banco de Importação e Exportação da Coreia para financiar o Projecto de Electrificação Rural na Província de Gaza, no valor de 49, 082 milhões de dólares, e o Projecto de Construção do Hospital Central de Quelimane, num orçamento de 45 milhões de dólares.

O terceiro acordo, orçado em oito milhões de dólares, foi rubricado com o Fundo da OPEC para o Desenvolvimento Internacional e destina-se a financiar o Programa de Acesso e Desenvolvimento de Energia (em locais não especificados).

Falando em conferência de imprensa, momentos depois da 39ª Sessão Ordinária do Conselho de Ministros, o porta-voz deste órgão, Alberto Nkutumula, explicou que o projecto de electrificação rural vai abranger alguns distritos da província de Gaza, beneficiando 3.342 novos clientes de Lionde, Mapai, Chicualacuala, Pafuri, Massangena, Combomune e Dindiza. “Este projecto não é economicamente viável, mas terá um grande impacto social nas zonas abrangidas pela electrificação, criando oportunidades de negócio e melhorando as condições de vida das populações”, disse Nkutumula.

Em relação ao impacto do segundo acordo, Nkutumula disse que a construção de um Hospital Central de raiz em Quelimane, capital da província central da Zambézia, irá contribuir para a melhoria do acesso aos serviços de saúde não só na Zambézia, mas também nas províncias circunvizinhas. Actualmente, Zambézia não dispõe de um Hospital Central, apesar de ser a segunda província mais populosa do país.

Assim, os casos complicados que não podem ser tratados no Hospital Provincial da Zambézia são evacuados para o Hospital Central da Beira, localizado na província de Sofala, a cerca de 500 quilómetros de distância. “Dada a densidade populacional desta província, é preciso que se melhore o acesso a saúde…Com o novo hospital, que será de referência, esta situação deixará de existir, devendo se melhorar o acesso aos serviços médicos na província”, disse Nkutumula, que é também vice-Ministro da Justiça.

Esta unidade sanitária deverá estar pronto até 2012, enquanto que as obras de electrificação rural em Gaza deverá iniciar no próximo semestre com duração de até dois anos.

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