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Governo pode banir a cultura do algodão em Nampula

As autoridades governamentais, na Província de Nampula, não descartam a possibilidade dos produtores abandonarem o cultivo do algodão, caso persista a falta de seriedade por parte das empresas fomentadoras daquela cultura de rendimento.

O director provincial da agricultura em Nampula, Pedro Dzucule, disse que uma outra razão que concorre para o abandono da cultura do “ouro branco”, é a queda dos preços de venda, o que desanima os produtores. Ocorre também a alocação tardia de insumos agrícolas para as posteriores sementeiras.

Aquelas autoridades suspeitam-se que as empresas que fomentam a cultura do algodão estejam a falir, presumivelmente, devido à crise económica e financeira que assola a maioria dos países do mundo, desde 2008.

Pedro Dzucule falava a jornalistas no final da 14ª Sessão Ordinária do Governo Provincial, encontro realizado esta Quarta-feira (29). Acrescentou que os produtores de alguns distritos, em Nampula, já estão a apostar nas culturas de rendimento consideradas estratégicas como é o caso da soja e do gergelim.

A esse respeito, referiu que as comunidades tendem a dominar os conhecimentos relacionados com os ciclos de produção das culturas de rendimento e os respectivos benefícios.

“Uma cultura de rendimento, viável para o crescimento da economia do país, deve obedecer os seguintes critérios: benefícios económicos, ambientais e uma aceitação social”, explicou a fonte.

Sem avançar dados comparativos com as anteriores actividades, aquele dirigente disse que na presente campanha foram comercializadas 30 mil toneladas de algodão-carroço. E estão disponíveis, nos armazéns, 37 mil toneladas de castanha de caju. Porém, foram cumpridas as metas da sua comercialização devido às más condições climatéricas.

Num outro desenvolvimento, Pedro Dzucule, disse que a província de Nampula está a receber vários projectos de investimento para o sector agrícola com o propósito de impulsionar o aumento dos níveis de produção de alimento com recurso a tecnologia.

Para o efeito, os governos distritais estão a identificar as áreas prioritárias para as quais direccionar-se-á tais investimentos.

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