Tal como o fez no passado, o Governo moçambicano, através do Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina, voltou a reiterar, que os rendimentos do país não são e jamais serão distribuídos directamente às pessoas e famílias em forma de dinheiro, mas sim através de políticas de distribuição de bens e consumo ou prática de preços acessíveis.
Vaquina fez este pronunciamento no Parlamento durante a Sessão de Perguntas ao Governo, e em resposta à bancada da Renamo, cujas questões giravam á volta dos critérios de distribuição da riqueza.
De acordo com o PM, “a distribuição do livro escolar gratuito e a isenção no pagamento de matrículas no ensino primário, a formação de professores, a disponibilização dos anti-maláricos e outros medicamentos gratuitos ou a preços acessíveis nas unidades sanitárias do Serviço Nacional de Saúde, as redes mosqueiteiras gratuitamente distribuídas nas comunidades, a semente melhorada distribuída aos camponeses (….) constituem vias de distribuição de rendimento”.
O mesmo, reitera, acontece quando o Governo recorre ao subsídio para evitar o agravamento do preço do pão ou de outros alimentos essenciais ou então para evitar o aumento desmesurado do preço de água canalizada ou electricidade.