O Governo moçambicano aprovou nesta terça-feira (25), em sessão do Conselho de Ministros, um novo regulamento anti-doping no desporto, com o objectivo de coordenar as acções de luta contra o uso de estimulantes e fazer com que a ordem jurídica do país esteja em conformidade com as normas internacionais sobre esta matéria. Para o efeito, foi criada a Agência Moçambicana Anti-Doping (AMOCAD).
Segundo Carlos de Sousa, o vice-ministro da Juventude e Desportos, disse que o regulamento, que substitui o que vigorava desde 2007, alarga as definições usadas no controlo anti-doping e encarrega o Ministério da Juventude e Desportos a tarefa de aprovar as novas definições no que diz respeito aos métodos de combate e a sua actualização anual, tendo em conta as alterações a serem feitas pela Agência Mundial Anti-Doping (em inglês World Anti-Doping Agency, WADA).
Este organismo foi fundada em 1999, em Lausanne, na Suíça, é independente e foi criada por iniciativa colectiva liderada pelo Comité Olímpico Internacional (COI).
A AMOCAD será presidida por um Conselho Consultivo indicado pelo Ministério da Juventude e Desportos e pelo Comité Olímpico Nacional, mas alternadamente, de acordo com Carlos de Sousa.
Nas suas actividades a AMOCAD deverá recorrer a normas de controlo anti-doping previstas no Código Mundial Anti-doping, implementado em 2004 por organizações esportivas a partir dos Jogos Olímpicos de Atenas, padronizando as regras que governam o anti-doping em todas as modalidades desportivas no mundo.