A primeira semana do recenseamento eleitoral em Moçambique, foi marcada por vários problemas, desde inacessibilidade para algumas regiões do país devido as chuvas, avaria do equipamento informático, falta de geradores nas regiões sem acesso a energia da rede nacional, falta de carimbo em um posto de recenseamento, roubo de equipamentos, morosidade no atendimento e fraca adesão dos eleitores aos postos de recenseamento, de acordo com os relatos dos nossos 75 correspondentes em todo o país.
Na Província da Zambézia, 19 postos de recenseamento continuam sem funcionar devido ao estado das vias de acesso, agravadas pelas chuvas que caíram na última semana, nos distritos de Gurué (Mukunha, Murabue, Mukobala, Veiwa, e Moiwa), Chinde (Luabo), Nicoadala (Tripano e Magadiro), Namacurra (Macuse) e Inhassunge (Iciro). Pelos mesmos motivos, 7 postos de recenseamento em Angoche (Auve), província de Nampula, permanecem fechados.
De igual modo, devido a morosidade na alocação dos geradores, não entraram em funcionamento 10 postos de recenseamento em Zavala, 13 em Chiúre, e 1 em Mabalane.
No Distrito de Meconta, o posto de recenseamento da EPC de Imputo Velho, tem vindo a funcionar sem carimbo, facto que tem condicionado o processo, uma vez que os eleitores devem deixar os seus cartões de modo a que sejam carimbados durante a noite nos postos vizinhos e só são entregues aos eleitores no dia seguinte.