O britânico Harry Patch, um combatente que viveu os horrores das trincheiras da Primeira Guerra Mundial, morreu este sábado, aos 111 anos. O veterano, falecido numa casa para idosos no sudoeste da Inglaterra, era o último “Tommy”, como costumavam ser chamados, na época, os soldados britânicos, e lutou nos piores fronts da Grande Guerra.
Convocado quando tinha 18 anos, integrou a 7a divisão de Infantaria Ligeira do Ducado da Cornualha. Após um rápido treino, participou, em 1917, da célebre Batalha de Passchendaele (Bélgica), na qual cerca de meio milhão de soldados perderam a vida. Estão ainda vivos outros dois combatentes da Primeira Guerra Mundial: Claude Choules, um britânico de 108 anos que reside em Perth, oeste da Austrália, e o americano Frank Buckles, também de 108 anos.
Estes dois, no entanto, não serviram em trincheiras: Choules era da Royal Navy e Buckles trabalhava em ambulâncias. Um canadense de 109 anos, John F. Babcock, também é considerado um veterano, mas não chegou a combater. Mora atualmente nos Estados Unidos. O último “poilu” francês, Lazare Ponticelli, morreu no ano passado.