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Gasolineiras e panificadoras recebem 4,4 biliões de meticais

As gasolineiras e panificadoras beneficiaram, em 2011, de cerca de 4,4 biliões de meticais pagos pelo erário público para se evitar mais convulsões populares que iriam ser originadas pelo agravamento dos preços dos combustíveis e pão no mercado nacional.

O valor corresponde a 7,3% dos pouco mais de 10.820 milhões de meticais programados como despesa total corrente do ano económico de 2011, segundo o Ministério das Finanças, explicando que os gastos efectuados para contratação de bens e serviços tiveram no período o peso na despesa total acelerado em 5,3 pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 15,7% no total da despesa pública e um crescimento no ano de 6,9%.

Para o presente ano de 2013, os subsídios estão fixados em 4671,9 milhões de meticais, correspondendo a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) e, na globalidade, destinam-se à supressão dos défices de exploração das empresas públicas e subsidiar preços dos bens e serviços essenciais à população, ou seja, subsídios aos transportadores, à farinha de trigo e de compensação às gasolineiras pelas perdas incorridas em 2012, no âmbito do prosseguimento de medidas tendentes a mitigar o impacto dos choques externos sobre as camadas vulneráveis da população.

Lembre-se que, em 2011, os habitantes das cidades de Maputo e Matola saíram à rua protestando contra o aumento do preço do pão e de outros bens alimentares e não alimentares em revolta popular que se saldou em óbitos e feridos graves e ligeiros resultantes de disparos contra manifestantes feitos por agentes da lei e ordem na tentativa de acabar com os distúrbios.

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