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Futsal em crise

Futsal em crise

O edifício do futsal moçambicano está em crise. O grosso dos jogadores da selecção nacional da modalidade não treinam, há dias, para o jogo com Marrocos e estão de costas desavindas com os responsáveis pela modalidade.

O pomo da discórdia prende-se com ajuda custas para os jogos que se realizam fora de portas. @Verdade tem informações segundo as quais os atletas não queriam partir para Zâmbia. Porém, depois de uma conversa entre o núcleo duro da selecção, os mesmos decidiram representar as cores nacionais e, depois, reivindicar “condições” dignas em Maputo.

Sabe-se, por outro lado, que viagem do combinado nacional ao país de Kalaba foi um bico de obra. Os atletas, acompanhados apenas pelo seleccionador nacional, foram via terrestre para África de Sul, de onde apanharam um avião para Zâmbia. A indignação do atletas, em relação às ajudas de custos, intensificou-se em solo zambiano.

Quatro atletas ouvidos pelo @Verdade disseram que é vergonhoso que um internacional não tenha sequer um dólar para comprar uma garrafa de água. Na verdade, a indignação não tem a ver com prémios de jogo, mas com as ajudas de custo. Até porque, dizem, nenhum representante do Estado sai do país sem algum suporte financeiro.

Na quinta e sexta-feira passadas, dia 24 e 25, os atletas reuniram-se com os responsáveis pelo futsal, mas não chegaram a nenhum acordo.

Os treinos de preparação para o jogo com Marrocos deviam ter começado na segunda-feira, mas até aqui apenas três atletas treinam plenamente, dos quais nenhum faz parte do núcleo duro da selecção. @Verdade sabe que Dino, Carlão, Mandito, Ramadan, Kapa, Óscar, Manucho e Russo ainda não se apresentaram aos treinos.

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