Os profissionais de saúde do centro estatal de tratamento do ébola em Serra Leoa entraram em greve para protestar sobre salários e más condições de trabalho, disse a equipe do hospital, este sábado (30).
O governo de Serra Leoa está a lutar para lidar com o pior surto do ébola da história, que já matou mais de 1.550 pessoas em toda a África Ocidental, com a taxa de infecção que continua a aumentar.
“Os trabalhadores decidiram parar de trabalhar porque não foram pagos os subsídios e faltam algumas ferramentas”, disse Ismael Mehemoh, supervisor-chefe da clínica na cidade de Kenema, no leste do país.
As roupas para proteger os trabalhadores de serem infectados são inadequadas e há apenas uma maca quebrada, que é utilizada para transportar doentes e cadáveres, acrescentou Mehemoh.
Mais de 20 profissionais de saúde já morreram do ébola na clínica de saúde Kenema depois de pegar o vírus altamente contagioso dos pacientes que estão a lutar para salvar.