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Funcionário do Município enfrenta nova denúncia

O funcionário do Conselho Municipal da Cidade da Beira afecto ao Sector de Cadastro, apenas identificado por Machute, voltou a ser denunciado pelo autarca Bastos de Morais Elias, quem acusa aquele de continuar a “passear a sua classe” protagonizando uma série de desmandos no processo de atribuição de talhões para construção.

Os desmandos denunciados pelo cidadão Bastos de Morais Elias estão relacionados com casos de dupla atribuição de talhões, bem como atribuição de talhões em lugares impróprios, facto que tem criado constrangimentos aos munícipes honestos que acabam não conseguindo prosseguir os seus projectos de construção.

Recentemente, o mesmo funcionário municipal havia sido acusado de ter retirado ilegalmente um talhão no Bairro da Ponta-Gêa que havia sido atribuído ao munícipe Bastos de Morais Elias, tendo entregue a uma outra pessoa num processo que suspeita ter envolvido recompensas. O caso foi denunciado ao próprio Presidente do Conselho Municipal da Beira, Daviz Simango, no inicio do ano, numa sessão de auscultação pública promovida pelo edil para se inteirar das preocupações dos munícipes.

Depois de averiguar a denúncia, consta que Daviz Simango teria dado ordens ao funcionário visado para resolver o problema o mais breve, tendo sido possível identificar um novo espaço no mesmo Bairro da Ponta-Gêa que foi atribuído ao cidadão Bastos no mês de Fevereiro. Entretanto, o novo talhão atribuído, na área próxima da sede do Sindicato Nacional dos Jornalistas, ex-100 hora, afinal localiza- se numa zona considerada protegida, pelo que não e permitida a construção de moradia que é o projecto do reclamante.

O mais grave nesse caso, é que o requerente já havia pago as custas referentes a sua legalização, além de ter financiado a limpeza do talhão. O cidadão Bastos de Morais Elias disse ao nosso jornal ter já contactado o Município, nomeadamente teve encontro com o Chefe das Relações Públicas, Vereador da Área de Construção e urbanização e o próprio funcionário identificado por Machute.

Nesse encontro, contou-nos que o funcionário teria insistido que o requerente podia iniciar a construção no talhão, mas o vereador da área aconselhou-o para não arriscar justificando que aquela área está reservada para um projecto do interesse da edilidade. O cidadão sente-se seriamente transtornado.

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