A FRUTISUL – Associação de Fruticultores de Moçambique realizou, a 28 de Junho corrente, na sua sede na Matola, uma Assembleia-Geral Extraordinária, durante a qual elegeu os novos titulares dos Órgãos Sociais, para o triénio 2021-2024, com os olhos postos na expansão e desenvolvimento da hortifruticultura.
A nova Direccção é liderada por Márcia Maposse, representante da empresa 3Rios-Agricultura, que produz lichi e macadâmias, sendo coadjuvada por Cremildo Maculuve, representante da Gapi, uma instituição financeira de desenvolvimento e por Hugo Valdes, da Nova Sun.
A Mesa da Assembleia Geral é composta por Tatiana Mata, Mário Jorge Almeida Matos, José Alcobia e Mike Jahme, ocupando as funções de presidente, vice-presidente e primeiro e segundo secretários, respectivamente.
Ao ser eleita, Márcia Maposse disse que a FRUTISUL “continuará a envidar esforços para que a agri-fruticultura se desenvolva e abranja cada vez mais segmentos, com particular destaque para a inclusão dos produtores emergentes, micro e pequenos”.
Não descurando os actuais produtores, Maposse prometeu olhar para os aspectos que afligem o sector, com particular destaque para as questões ligadas à fitossanidade. Para o alcance de tais desideratos, a FRUTISUL propõe-se intensificar acções a nível nacional, com vista a promover o surgimento de produtores organizados em núcleos e/ou associações.
“Das acções que já desencadeámos, foi possível apoiar o surgimento de Fruticentro, da Fruticad e de núcelos em Nampula e Manica.” – indicou José Alcobia, um dos fundadores e membro da anterior Direcção.
Refira-se que, no referente à fitossanidade, a FRUTISUL já vem liderando, em parceria com o Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural, acções para controlar e mitigar os efeitos nefastos da mosca da fruta e outras acções para garantir que a produção da fruta nacional responda aos padrões e exigências internacionais.
A Associação de Fruticultores de Moçambique (Frutisul) é uma organização criada em 1994, com o intuito de expandir a hortifruticultura através de uma rede privada de transmissão de conhecimentos em técnicas de produção, informação, preservação e controlo fitossanitário e promover advocacia entre os associados e o Governo.
