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Frelimo: há membros que só pagam quotas em momentos eleitorais

O partido governamental em Moçambique, a Frelimo, a nível da cidade industrial da Matola, Sul do país, quer que os seus membros paguem quotas de forma permanente e não apenas em momentos eleitorais.

De acordo com o Primeiro Secretário do Comité da Frelimo a nível daquela cidade, Moisés Absalão Mutimba, o que acontece é que parte dos actuais 21.187 membros só se preocupa em pagar as quotas em momentos eleitorais.

“Normalmente registamos uma subida do pagamento de quotas nos momentos eleitorais. Achamos que temos que ter cultura de, constantemente, pagarmos as quotas”, disse Mutimba, sem, contudo, especificar as razões que estarão por detrás desta situação.

Ele assim se expressou durante a apresentação do informe do Secretariado do Comité da Cidade da Matola, por ocasião da visita de trabalho de três dias que a Presidente da Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, Verónica Macamo, efectua àquela urbe, na sua qualidade de Chefe da Brigada Central da Frelimo a nível da província de Maputo.

Ainda no seu informe, Mutimba falou da necessidade de se redimensionar as células do partido Frelimo a todos os níveis, já que a média dos membros por célula tende a crescer, superando o número de membros recomendado.

Normalmente, uma célula é constituída por 15 membros. A Frelimo, na Matola, possui 654 células.

Segundo Mutimba, a questão das células e o plano do seu redimensionamento deve ser vista com profundidade que merece já que elas são a base do funcionamento do partido.

Assim, com os actuais 21.187 membros, a Frelimo espera passar a ter 1.412 células, depois do redimensionamento.

Na mesma ocasião, o Primeiro Secretário do Comité da Frelimo na cidade da Matola queixou-se, por outro lado, de haver, por parte de alguns membros da Frelimo, um fraco desempenho de angariação de membros.

É que, apesar de o número de membros estar a crescer, este continua aquem das expectativas quando comparado com o número de eleitores. Esta cidade possui cerca de 350 mil eleitores.

“Se quisermos continuar a ser um partido ganhador, precisamos de ser fortes a nível das bases”, disse Mutimba, defendendo que “é preciso fortificarmos a mobilização das populações para se filiarem ao partido”.

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