A França lançou nesta segunda-feira a sua primeira missão desde o porta-aviões Charles de Gaulle sobre a Síria e o Iraque, mas não realizou novos bombardeamentos.
Um porta-voz do Estado-Maior do exército francês informou à Agência Efe que o porta-aviões, embarcação símbolo das forças armadas francesas, chegou à sua área de operações no Mediterrâneo oriental. O exército não quis confirmar qual foi o tipo da missão, que poderá ter sido de reconhecimento, nem o plano de voo ou a actuação dos aviões que vão no Charles de Gaulle, que triplicou a capacidade operacional de França para 38 aeronaves.
O presidente francês, François Hollande, anunciou em Paris a sua intenção de intensificar os bombardeamentos contra posições do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), e detalhou que irão escolher os objectivos “que causem o maior prejuízo possível” à organização.
Hollande, que abriu com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, um maratona diplomática em que se reunirá esta semana com líderes dos Estados Unidos da América, Rússia, Alemanha, Itália, da UE e da ONU, garantiu que a prioridade é “destruir o EI, para o qual é necessário que os bombardeamentos sejam os mais eficazes quanto possível”.
Entre os alvos prioritários de França estão a cidade síria de Raqqa, considerada o principal reduto jihadista e centro de formação de combatentes estrangeiros – que já sofreu bombardeamentos entre os dias 15 e 17, e Mossul, no Iraque.
