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Fraca democracia e falta de transparência preocupam a juventude africana

A cidade de Maputo acolhe, de 10 a 14 de Novembro corrente, a Conferência Africana da Juventude sobre democracia e boa governação, evento que vai juntar 200 jovens africanos e antigos chefes de estados considerados um exemplo a seguir por terem deixado um legado de boa governação nos seus países.

Neste contexto, o presidente do Parlamento Juvenil, Salomão Muchanga, disse, esta sexta-feira (01), na capital do país, no lançamento da aludida conferencia, que a democracia está a depreciar e verifica-se uma falta de transparência na governação no continente, o que tem arrastado vários países para uma situação penosa.

É este e outros problemas que estão na origem do debate que os jovens querem realizar a partir da próxima semana para encontrar possíveis explicações tendo como enfoque a implementação da Carta Africana para erradicar os problemas que enfermam o continente negro.

“Temos de revolucionar as mentes que integram os jovens na lógica do sistema partidário, para que se rebelem perante as atrocidades cometidas pelos governos africanos, que minam o desenvolvimento, o exercício pleno da democracia e da boa governação”, disse Muchanga.

Segundo ele, África precisa de jovens interventivos, activos, estruturados e com ideias claras para fazer face aos problemas que afectam lhes e servirem de alternativa para dirigir os destinos dos seus países e estancar os conflitos. A consolidação da nação africana teve sempre como factor catalítico a união do movimento da juventude”.

A fonte enaltece a necessidade da valorização da diversidade cultural, do diálogo, do coletivismos, da solidariedade, da consolidação da unidade africana, da paz e da democracia, para melhoria da qualidade de vida e os índices de desenvolvimento médio que caracterizam os países africanos como a África do Sul, Botswana, Maurícias, Seychelles, Gana, Cabo verde e São Tomé e Príncipe.

No encontro serão também discutidos vários temas, dentre eles, transparência, responsabilização e prestação de contas, HIV/SIDA, educação e tecnologias de comunicação e informação e o papel do empreendedorismo no desenvolvimento de África.

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