O Ministro da Indústria e Comércio, Armando Inronga, assegurou, recentemente, que o fornecimento de gás de cozinha ao mercado moçambicano será normalizado em finais de Fevereiro, mercê dos esforços que o governo está a encetar nesse sentido.
Inroga afirmou que a distribuição do produto pelo mercado atingiu, em Outubro último, um total de 60 unidades de vários tamanhos, facto que concorreu para uma relativa estabilidade na oferta, com maior realce para a quadra festiva onde os níveis de consumo das famílias aumentam substancialmente.
Aliás, a Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO) disse, em meados de Dezembro último, que o fornecimento do produto estava a se normalizar.
Porém, nessa altura havia ainda situações flagrantes de especulação do preço de venda do gás, sobretudo a botija de 11 quilos cujo preço chegou a atingir os três mil meticais (115 meticais).
O titular da pasta da indústria e comércio garante todavia que até aos finais de Fevereiro próximo a oferta do produto estará estabilizada no mercado e não haverá razões para actos de especulação do preço por parte dos revendedores desonestos.
A crise de gás que assolou o mercado moçambicano se deveu a paralisação da actividade na refinaria da “Engen”, na África do Sul, situação que forçou o país a depender de fornecedores alternativos mas que mesmo assim não conseguiam importar as 1600 toneladas mensais necessárias para o consumo.
