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Forças iraquianas teriam executado 255 prisioneiros, segundo um grupo de direitos humanos

As forças de segurança e milícias filiadas ao governo iraquiano podem ter executado 255 prisioneiros no ultimo mês, numa possível vingança pelas mortes causadas pelos combatentes do Estado Islâmico, de acordo com grupos de direitos humanos.

O Human Rights Watch (HRW) afirmou que as mortes ocorreram em seis cidades e vilarejos iraquianos desde o dia 9 de Junho e que pelo menos oito dos mortos são meninos com menos de 18 anos.

Em todos os casos, com excepção de um, as mortes ocorreram enquanto as forças iraquianas fugiam dos militantes do Estado Islâmico e outros grupos armados, disse o Human Rights Watch no seu website.

A grande maioria das forças de segurança e milícias é de xiitas, enquanto que os prisioneiros mortos são sunitas, de acordo com o grupo. “As mortes extrajudiciais em massa podem ser a evidência de crimes de guerra ou crimes contra a humanidade, e aparentemente são vingança contra as atrocidades cometidas (pelo Estado Islâmico)”, disse o HRW.

O grupo, uma ramificação da Al Qaeda, até pouco tempo atrás chamava-se Estado Islâmico do Iraque e do Levante. O Estado Islâmico lidera uma série de insurgentes que dominam territórios no norte e no oeste do país e que ameaçam se movimentar na direção de Bagdad.

Os militantes não tentaram esconder as execuções em massa dos seus prisioneiros. Dias depois de começar a tomar as cidades no mês passado, o grupo divulgou vídeos nos quais militantes mascarados executavam soldados do governo nas covas.

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