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Forças Governamentais e homens da Renamo confrontaram-se no sul e no centro de Moçambique

As Forças de Defesa e Segurança (FDS) e os homens armados da Renamo confrontaram-se, na tarde do último domingo (27), na região de Mucodza, no distrito de Gorongosa, na província de Sofala. Na madrugada do mesmo dia, outro grupo das partes beligerantes protagonizou uma ofensiva no distrito de Mabote, na província de Inhambane. Estes ataques aconteceram na véspera da 66ª ronda do diálogo politico, entre o Governo e a Renamo, onde nesta segunda-feira (28) foram acordados os termos para a cessação das hostilidades, integração dos homens da Renamo nas FDS e a sua reinserção social e económica em diferentes sectores do país.

No centro de Moçambique, as FDS e os guerrilheiros da Renamo protagonizavam confrontos esporádicos desde 24 de Julho corrente, depois de semanas sem entrar em choque, sobretudo no troço Muxúnguè/Save, considerado o corredor da carnificina.

Para além de Mucodza, os últimos tiros foram registados em Vundazi, Gravata e Phiro. Apurámos que os ataques resultaram duma emboscada montada pelos guerrilheiros do antigo movimento rebelde em Moçambique, em virtude de, supostamente, as FDS disparem constantemente para o ar, deixando as comunidades em pânico, durante as suas incursões de reforço de posições em Gorongosa. Não há registo de óbitos mas houve feridos.

Fontes do Hospital Central da Beira (HCB) asseguraram ao @Verdade que entre 24 a 27 de Julho em curso receberam 18 feridos devido a esses confrontos. Aliás, apurámos ainda que a 24 de Julho, as FDS caíram numa emboscada montada pelo guerrilheiros da Renamo na zona de Muculumazi, em Vunduzi, quando as mesmas forças governamentais protagonizaram disparos e assustaram as comunidades que se encontravam a fazer colheita de Mapira, facto que culminou com o incêndio de alguns celeiros.

Em Inhambane, os confrontos do último domingo aconteceram no povoado de Matleu, localidade de Papatane. Os disparos iniciaram-se por volta das duas horas de madrugada e prolongaram-se até às primeiras horas do mesmo dia, segundo o Mediafax. Cintado uma fonte devidamente posicionada no terreno da ofensiva, este diário informa ainda que um militar perdeu a vida no confronto. “Mas outros dados não chancelados pela Polícia em Inhambane sugerem a morte de cinco militares”.

 

 

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