O FMI (Fundo Monetário Internacional) anunciou uma simplificação dos procedimentos para a concessão de seus empréstimos, com menos condições prévias, o que deve permitir à instituição distribuir ajuda com mais eficácia aos países em dificuldades.
“Estas reformas representam uma mudança importante no modo como o Fundo pode ajudar os Estados-membros, o que é particularmente necessário nestes tempos de crise mundial”, destacou o diretor-gerente do FMI, o francês Dominique Strauss-Kahn, citado em comunicado.
“Uma maior flexibilidade nos nossos empréstimos, além de condições simplificadas, nos ajudarão a responder de forma eficaz às necessidades variadas de nossos membros. E isso lhes permitirá, em retorno, atravessar a crise e retomar um crescimento duradouro”, continuou.
A principal janela desta reforma é a criação de uma nova modalidade de empréstimo, a linha de crédito flexível” (LCF), que visa países que o FMI considera bem administrados, com fundamentos, políticas e um histórico de adoção de suas políticas muito sólidos”.
Esta nova forma de empréstimos, sem critério de desempenho nem limite de valor, permitirá aos Estados-membros obter uma linha de crédito “por precaução”, sobre a qual poderão sacar no momento que considerarem necessário. O FMI disse que quer emprestar “apoiando-se em critérios preestabelecidos onde for apropriado”, mais do que sobre critérios de desempenho que condicionavam, até agora, a concessão de parcelas consecutivas.