O fluxo de turistas na província de Inhambane reduziu em mais de 50%, entre Outubro de 2013 e Fevereiro de 2014, devido à tensão-político-militar que se regista naquela região e nas províncias de Sofala, Manica, Tete e Nampula.
Situação contrária está a registar-se nas províncias de Gaza e Maputo onde, particularmente na região da Ponta do Ouro, a entrada de veraneantes é em número elevado, segundo Quessanias Matsombe, da Federação Moçambicana de Turismo, acrescentando que as estâncias turistas de Inhambane “estão às moscas devido à guerra” que tem provocado a fuga dos investidores e turistas mais para o Sul de Moçambique.
Para Matsombe, os últimos três meses de 2013 foram “muito devastadores” para o Turismo em Inhambane, obrigando as estâncias turísticas a cancelar todas reservas que tinham sido feitas para passagem de 2013 para 2014.
Refira-se, entretanto, que a média anual de entrada de turistas na região Sul de Moçambique é estimada em cerca de 700 mil visitantes, número que “reduziu drasticamente em 2013”, para níveis não revelados por Matsombe, que falava esta quarta-feira, em Maputo, à margem de uma secção de formação do sector privado em matérias de boa liderança e boas práticas de governação.
Os participantes do encontro, patrocinado pelo Fundo para o Ambiente de Negócio (FAN) defenderam que para um maior fortalecimento do sector privado, as empresas devem valorizar os recursos humanos para evitar falhas de comunição entre os agentes económicos e o Governo.