A Ferrari anunciou na segunda-feira que não colocará qualquer obstáculo ao retorno do heptacampeão mundial, Michael Schumacher, à Fórmula 1 em 2010, correndo pela nova equipe Mercedes.
O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, garantiu que não vai “amarrar” o alemão, de 40 anos, que trabalha como assessor da escuderia italiana desde que se retirou das pistas, em 2006. “Se ele optar por outro caminho, nosso acordo perderá a validade”, disse Di Montezemolo à BBC.
“Não poderá trabalhar conosco e com uma equipe concorrente ao mesmo tempo. Ainda não falei com ele, mas é um grande amigo, não um funcionário” da Ferrari. A imprensa alemã garante que Schumacher volta a competir em 2010 pela nova escuderia Mercedes (ex-Brawn), após 3 anos fora das pistas. A edição on-line do jornal Bild informou no sábado que Schumacher tem um acordo verbal com Norbert Haug e Ross Brawn, os patrões da escuderia Mercedes. “A assinatura do contrato é apenas uma formalidade.
Schumacher está em plena forma e em plena saúde, os últimos testes foram muito bons”, afirmou uma fonte ligada ao caso à Bild. No verão (boreal) passado, Schumacher esteve muito próximo de voltar à Fórmula 1 como substituto de Felipe Massa na Ferrari, após o grave acidente que vitimou o brasileiro no Grande Prêmio da Hungria, quando uma mola se soltou do carro de Rubens Barrichello e atingiu a cabeça do piloto, que não pôde concluir a temporada de 2009.