A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) colocou as suas equipes em “estado de alerta máximo” para enfrentar à gripe suína, que deixou cerca de 150 mortos no México, segundo um comunicado divulgado nesta segunda-feira.
“A FAO mobilizou as suas equipes de especialistas para verificar se existe um vínculo direto entre a nova cepa do vírus gripal H1N1, que matou várias pessoas no México, e os porcos”, ressaltou a organização, cuja sede está em Roma.
A FAO pediu ao seu pessoal técnico em todo o mundo que se mantenha “em estado de alerta máximo, e que anuncie imediatamente qualquer episódio de gripe entre as populações suínas e envie os espécimes para análises” em seus laboratórios, segundo o documento. “No momento, parece que o vírus gripal só é transmitido de homem para homem e nada indica, até agora, que a nova cepa do vírus gripal A seja transmitida diretamente para o homem pelos porcos”, indicou a FAO, que anunciou que “análises suplementares” estavam previstas.
“Não há uma prova de que haja uma ameaça para a cadeia alimentar. A este nível, trata-se de uma crise humana e não animal, mas devemos estar atentos e preparados”, segundo a mesma fonte.
A FAO exortou os governos e a comunidade internacional a reforçar o seu controle sobre as populações suínas.