Portugal vai aproveitar a participação de empresários lusos na 47ª edição da Feira Internacional de Maputo-FACIM 2011, para impulsionar o desenvolvimento das pequenas e médias empresas em Moçambique, de modo a que possam incrementar a sua contribuição para o crescimento do país.
“As nossas empresas, em particular as pequenas e médias empresas, são, muitas vezes, parceiros ideais também das pequenas e médias empresas moçambicanas no desenvolvimento do mercado moçambicano”, disse Eurico Dias, do pavilhão de Portugal na FACIM.
Dias acrescentou que uma colaboração entre as pequenas e médias empresas dos dois países permite que se estabeleça “um equilíbrio e uma boa parceria para desenvolver negócios em Moçambique”, aproveitando as oportunidades existentes.
Para o empresariado português, representado na FACIM pelos sectores como agro-alimentar, metalurgia e metalomecânica, construção civil, consultoria, vinhos, entre outros, o mercado moçambicano é apelativo, o que justifica o aumento do número de empresas participantes, sobretudo as de pequena e média dimensão.
Refira-se que tendo em conta o facto de que estas empresas dão um grande contributo ao crescimento da economia, as autoridades governamentais moçambicanas acabam de criar o Instituto para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas.
Trata-se de um instrumento que visa garantir a implementação da estratégia governamental das pequenas e médias empresas, incentivando o desenvolvimento propício dos seus negócios e a geração de postos de trabalho.
Na presente edição da FACIM, a primeira que se realiza fora da cidade de Maputo, Portugal ocupa um espaço em que estão agrupadas 63 empresas, entre as que já estão presentes em Moçambique e as que ainda estão à procura de oportunidade para entrarem no mercado local.
Para além de Portugal, participam também nesta edição Angola, África do Sul, Botswana,Tanzania, Zâmbia, Malawi, Quénia, Dinamarca, Espanha, Paquistão, Tailândia, Polónia, Brasil, Itália, Macau/China e Argentina.
Entretanto, no pavilhão do Brasil, estão inscritas 24 empresas dos ramos da indústria alimentar, construção civil, têxtil, entre outros. Empresários brasileiros contactados pela AIM na FACIM disseram esperar estabelecer “várias parcerias com empresas moçambicanas, tal como aconteceu nas edições anteriores”.