Os primeiros ensaios da fábrica de processamento de arroz, cuja construção está na fase final, na vila-sede distrital de Namacurra, na província central moçambicana da Zambézia, estão agendados já para Agosto próximo.
Para o início da laboração da fábrica, estão sendo adquiridas nos distritos de Namacurra, Maganja da Costa, Nicoadala, Morrumbala e Chinde, 30 toneladas de arroz para logo que as obras de construção estiverem concluídas iniciarem os ensaios para testar a tecnologia de ponta e qualidade do produto a processar.
As obras de construção da fábrica estão atrasadas cinco meses em relação ao período inicialmente previsto para a sua conclusão.
O empreiteiro, uma empresa chinesa, comprometeu-se a acelerar o ritmo dos acabamentos para que as datas não voltem a falhar.
A fábrica de processamento de arroz está avaliada em dez milhões de meticais (mais de 364 mil dólares EUA) que o governo chinês concedeu, em forma de empréstimo, à Sociedade de Gestão de Recursos Integrados (SOGERI).
O governador da Zambézia, Francisco Itae Meque, que visitou há dias aquele empreendimento fabril, disse à Imprensa que apesar do atraso na conclusão das obras, o trabalho está a ser feito com muita mestria.
No entanto, insistiu perante o representante da empreitada, na necessidade de, desta vez, tudo ter que ser feito para que em Agosto nada falhe.
Segundo o “Noticias”, a construção da fábrica lança sérios desafios à Zambézia para a necessidade de incrementar a produção do cereal, através do aproveitamento integral do seu potencial agro ecológico. A unidade fabril a inaugurar tem a capacidade de processar 150 toneladas diárias do arroz.