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Fábrica de antiretrovirais custará seis milhões de dólares

A adequação das instalações onde irá funcionar a futura fábrica de medicamentos de Moçambique custará seis milhões de dólares americanos, 4,5 milhões dos quais serão disponibilizados pela empresa mineira Vale, nos termos do acordo, quarta-feira, assinado em Maputo.

O documento, assinado pelo Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE) e pelas empresas a brasileira Vale e a sul-africana “Pro-Air”, prevê que no espaço de 12 meses esta última remodele e apetreche a fábrica, a fim de prepará-la para a produção de medicamentos antiretrovirais.

Hipólito Hamela, Presidente Conselho de Administração (PCA) do IGEPE, accionista do projecto, disse que o próximo passo consistirá na certificação internacional dos anti-retrovirais, dado que não serão comercializados apenas em Moçambique.

A fábrica começará a laborar em finais de 2012, segundo as afirmações de Hayne Felipe, director da Farmanguinhos, laboratório estatal brasileiro especializado no fabrico e desenvolvimento de medicamentos, citado pela agência noticiosa “Macauhub”.

Os equipamentos serão doados pelo Brasil, nos termos de um compromisso assumido pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a sua primeira visita a Moçambique, em 2003.

A fábrica produzirá inicialmente 21 medicamentos cujas patentes se encontram no domínio público, nomeadamente antiretrovirais, e medicamentos destinados ao tratamento da diabetes e hipertensão, entre outras doenças. Hayne Filipe disse ainda que a fábrica deverá produzir 300 milhões de unidades farmacêuticas de anti-retrovirais e cerca de 150 milhões de unidades de outros medicamentos.

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