As exportações renderam 6.244.920 dólares, ao Estado, na província de Manica, no 1º semestre do presente ano. Dados indicam que a cifra representa um crescimento em 5.68 por cento, quando comparado com o igual perído do ano 2010.
A província arrecadou, em termos de volume global de produção de receitas, 386, 78 milhões de meticais, no período em referência.
Para além de exportações, este volume de produção também provém de contribuições de outros agentes económicos que operam na região.
No período em referência, a produção agrícola, em Manica, foi de 1.637.965, 1 toneladas, de 1.522.967, 9 planificadas. Esta produção superou a do mesmo período de 2010, que foi de 1.276.892 toneladas de produtos agrícolas diversos.
O documento balanço do Governo da Província de Manica, apresentado, pelo secretário permanente provincial, António Mapure, em representação da goveanadora Ana Comoane, na tereceira sessão ordinária da Assembleia Provincial, aponta que não obstante a situação da crise económica mundial, houve avanços significativos naquela região do país.
“O ano 2011 continua sendo de grandes desafios, impostos pelo agravamento da crise que assola quase todas economias mundiais. Uma crise que teve como impacto negativo, o abrandamento do crescimento económico global e a estagnação do mercado de emprego”, destacou António Mapure, na sua intervenção na sessão de três dias, aberta segunda-feira finda.
“Em resposta às sucessivas crises, designadamente financeira e económica, de alimentos e combustíveis, concorreram, cumulativamente, para a subida de preços, daí que o Governo tivesse que adotar medidas de impacto imediato”, indicou Mapure, na sua intervençao.
Tendo em conta fenómenos adversos que incidem sobre a economia a fonte avançou ser de saudar as iniciativas do Executivo para evitar o impacto das crises, no seio da população. A alocação contínua dos sete milhões de meticais, para o desenvolvimento de projectos de iniciativas locais e valores destinados às infra-estruturas públicas, são apontados como parte das iniciativas governamentais para “debelar” as crises.
No presente ano, a província de Manica recebeu 73,20 milhões de meticais, para o desenvolvimento de projectos de produção de comida, geração de rendimento e de emprego a nível local. Aplicou, até ao final do primeiro semestre, 28, 58 milhões de meticais. Contudo, o reembolso, apresenta-se de forma deficitária.
De 2007 à 2011, a cifra é de 29,55 milhões de meticais, o que representa 13, 20 por cento do valor devolvido pelos mutuários, para beneficira a outros.
Ainda no quadro das acções conducentes à melhoria da qualidade de vida da população, o abastecimento de água potável também destaca-se como tendo registado evolução, ao efectuar-se 2.725 ligações domiciliárias, no primeiro semestre deste ano, aumento do tempo de abastecimento de água potável através do sistema de Chicamba passando a ser feito 24/24 horas.
Espera-se que até no fim do segundo semestre do ano em curso, 240 mil pessoas tenham acesso à água potável canalizada captada da barragem de Chicamba, presentemente em reabilitação e ampliação, no quadro da gestão integrada do abastecimento de água, um projecto que abrange as cidades de Manica, Chimoio, vila municipal de Gondola e determinadas localidades por onde passa o sistema.
Relativamente as fontes melhoradas nas zonas rurais, foram construídos 55 pequenos sistemas, abertos 26 furos e rebailitado um sistema.
Estima-se em 70,5 por cento a taxa de cobertura. Manica enfrenta problemas sérios de doenças. A cólera é uma das preocupantes. O quadro epidemiológico, indica que a ocorrência, no primeiro semestre do ano em curso, de 57 casos.
A doença afectou a cidade de Chimoio e o distrito de Guro, mas não causou mortes. Enquanto isso, 128 pessoas morreram de HIV/SIDA, naquela parcela do país.
Foram isncritos pelas autoridades sanitárias da província, 7.395 pacientes, dos quais 1.838 iniciaram o tratamento antr-rectroviral. A saúde materno infaltil é descrita como estando ainda a registar melhorias, mercê da afluência aos partos institucionais que passaram de 24.011 dos primeiros seis meses de 2010 para 24.379 em 2011.
Não obstante, a cidade de Chimoio, distritos de Macossa e Báruè apresentaram-se com indicadores nutricionais não sastifatórios, o que se traduz no nascimento de crianças com baixo peso, apesar de se considerar que o estado nutricional da população foi positivo.