Uma série de explosões nas províncias predominantemente xiitas do Iraque matou pelo menos 24 pessoas, este Domingo (14), disseram os médicos e a polícia.
A violência faz parte de uma campanha sustentada de ataques de militantes desde o início do ano, o que aumentou o alerta para ataques no país onde os curdos, xiitas e sunitas ainda têm de encontrar um compromisso estável de partilha de poder.
Um homem-bomba matou pelo menos quatro pessoas numa mesquita xiita na cidade de Mussayab, e um carro-bomba explodiu num movimentado mercado na cidade de Kut, matando cinco pessoas, disseram os médicos e a polícia.
Três bombas explodiram uma após a outra perto da sede de um partido político xiita no reduto petrolífero de Basra, 420 quilómetros a sudeste de Bagdad, matando pelo menos oito pessoas, disse a polícia.
“Quando a primeira explosão aconteceu, eu corri para socorrer as vítimas. Vi dois ou três corpos queimados antes de a polícia me pedir para dar um passo atrás”, disse um homem que se identificou apenas como Alaa.
“Quando a polícia me obrigou a me afastar, a segunda explosão aconteceu.” Dois carros-bomba explodiram num mercado em Nassiriya, 300 quilómetros a sudeste de Bagdad, matando duas pessoas. Outro carro-bomba matou quatro pessoas num movimentado mercado na cidade sagrada xiita de Kerbala, 80 quilómetros a sudoeste da capital, informou a polícia.
Não estava claro quem estava por trás do ataque, mas os insurgentes sunitas, incluindo do Estado Islâmico do Iraque, um grupo ligado à Al Qaeda, têm recuperado força nos últimos meses, dizem as forças de segurança.
Sábado, dois ataques a bomba perto de mesquitas sunitas em Bagdad mataram pelo menos 23 pessoas que se reuniram para rezar depois de quebrar o jejum diário no mês sagrado muçulmano do Ramadã. Mais de 300 pessoas foram mortas até agora em Julho, de acordo com um grupo de monitoramento da violência.