Doze pessoas morreram numa explosão ocorrida, esta Sexta-feira (19), num bairro sob controle do governo sírio na disputada cidade de Aleppo, segundo um grupo que monitora a situação.
Os dois lados do conflito acusaram-se mutuamente pelo ataque. A TV estatal mostrou um prédio com um dos lados demolido e destroços espalhados pelas ruas próximas.
Uma multidão vasculhava o entulho, enquanto as equipes médicas colocavam corpos ensanguentados sobre macas.
A emissora disse que a explosão foi provocada por um foguete disparado por um “grupo terrorista”, termo que a imprensa estatal costuma usar para descrever os rebeldes que lutam contra o presidente Bashar al-Assad.
Os activistas disseram que o prédio no bairro de Muhafaza Sakaniya foi atingido por um bombardeio governamental.
“É o regime a tentar semear mais caos na cidade”, disse o activista Hameed Barrasho, falando pelo Skype, de Aleppo.
O Observatório Sírio para Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha, disse que pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas.
Após 22 meses de conflito, carros-bomba, foguetes e execuções sumárias tornaram-se parte do quotidiano sírio, e com frequência é difícil determinar de quem é a responsabilidade por um ataque.