Cento e vinte e uma das 129 alunas raptadas segunda-feira à noite no Liceu Feminino de Chibok, no Estado de Borno, no norte da Nigéria, foram libertas quarta-feira, anunciou o Exército nigeriano no mesmo dia à noite.
Num comunicado divulgado em Abuja, a capital federal, o porta-voz do Exército, general Chris Olukolade, declarou que os soldados estão a perseguir membros da seita islamita Boko Haram suspeitos de terem perpetrado o rapto. Segundo as cifras fornecidas pelo Exército, oito das alunas raptadas ainda continuam dadas como desaparecidas.
A imprensa local referiu que pelo menos 200 estudantes foram sequestradas quando insurretos armados da seita Boko Haram invadiram a escola segunda-feira à noite, mas o Exército estima o seu número em 129.
Fonte próxima da Polícia indica que os insurretos obrigaram as estudantes a entrarem em quatro camiões antes de as conduzirem para um destino desconhecido. Algumas delas terão escapado aproveitando-se da avaria de um dos veículos utilizados pelos supostos terroristas.
O rapto aconteceu no dia em que presumíevis membros da seita Boko Haram atacaram uma estação rodoviária nos arredores de Abuja, matando 75 pessoas e ferindo 236 outras.
O Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, convocou para esta quinta-feira, em Abuja, uma reunião do Conselho Nacional de Segurança para discutir sobre a deterioração da segurança pública. Entre os participantes nesta reunião figuram todos os 36 governadores do país, indica-se.
