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Exames extraordinários são pouco valorizados em Moçambique

O Ministério da Educação (MINED) está a pensar na possibilidade de os exames extraordinários passarem a ser realizados numa única época, anualmente, em vez de dois períodos, um em Agosto e outro e Dezembro.

A medida, Segundo a instituição, visa evitar faltas constantes dos candidatos aos processo e os elevados custos. Jafete Mabote, director nacional de Exames, Certificação e Equivalências no MINED, disse que há candidatos que se inscreverem aos exames extraordinários mas depois não se fazem presentes às salas de exames, o que lesa o Estado em termos financeiros.

Por exemplo, de acordo com Jafete Mabote, em Agosto passado, em todo o território moçambicano foram inscritos 122.291 candidatos na 10ª e 12ª classes, mas 14.064 optaram por não comparecer à sala de exame.

Mabote esclareceu que a decisão de se passar a realizar exames extraordinários apenas numa época ainda não tomada, “mas o problema das faltas é um assunto sério. Estamos a gastar muito dinheiro com este processo e os candidatos pouco o valorizam. O assunto ainda não está ao nível de decisão, mas a breve trecho teremos de ver se vale a pena realizar os exames duas vezes por ano, ou seja, ao meio e no final do ano”.

Segundo o dirigente, os 75 meticais que os candidatos pagam por cada disciplina não cobre sequer um quinto do custo do processo de elaboração e realização de exames, bem como o armazenamento, o transporte, a supervisão e muito mais.

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