Um estudo realizado pela Cervejas de Moçambique (CDM) na Província de Nampula recomenda o consumo da cerveja MANICA à pressão, em substituição da 2M que até então era comercializada na capital provincial, juntamente com a laurentina preta.
Segundo a empresa, o estudo visou avaliar a preferência dos consumidores das marcas 2M e MANICA, tendo o mesmo concluído que a primeira não era muito aceite, optando-se em introduzir a segunda, tida como tendo um teor alcoólico superior àquela.
Com efeito, a cerveja MANICA à pressão foi lançada, última Sexta-feira, nas instalações da Cervejas de Moçambique – Fábrica de Nampula, numa cerimónia que contou com a presença dos principais clientes da empresa e outros convidados.
A Cidade de Nampula torna-se, assim, na primeira ao nível do País a consumir cerveja MANICA a copo, pois nas restantes vende-se, apenas, a laurentina clara e preta e a 2M.
Uma fonte da empresa explicou que a introdução da MANICA em substituição da 2M não significa que esta não se vendia, mas que o grosso de consumidores desta marca prefere a que acaba de entrar na rede de comercialização.
No futuro ela, a 2M, poderá voltar ao mercado, sublinhou a fonte, acrescentando que a linha de produção desta marca vai continuar a funcionar para o fabrico da cerveja em garrafa.
Solicitado a revelar as razões que levam a CDM a não manter, no mercado, a 2M à pressão, a fonte que temos vindo a citar disse que seria difícil a empresa gerir duas marcas de cerveja clara.
O nosso interlocutor considerou o lançamento da MANICA a copo em Nampula como “uma grande aposta”, um ano e meio depois que esta se implantou na terceira maior cidade do País.
A cerveja à pressão é distribuída, apenas, na cidade de Nampula, não havendo planos imediatos para a mesma ser comercializada noutras cidades da província, como é o caso a de Nacala – Porto, para onde a ligação rodoviária é fácil.
Antes do lançamento da MANICA à pressão, esta estava disponível em três embalagens, nomeadamente em garrafas de 340 e 550 mililitros e em lata.