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Estado norte-americano retira bandeira que representa escravatura e o racismo da sede do governo

O Estado norte-americano da Carolina do Sul retirou a bandeira dos confederados da sede do governo estadual nesta sexta-feira durante uma cerimónia animada, ainda que solene, que relegou o símbolo do legado do sul escravagista a um museu.

A bandeira da Guerra Civil, que ficou hasteada no local durante 54 anos, foi retirada menos de um mês após um jovem branco matar nove homens e mulheres negros numa igreja de importância histórica da cidade de Charleston, na Carolina do Sul.

Enquanto um guarda de honra de patrulheiros estaduais brancos e negros retirava o estandarte e o dobrava para que fosse levado a um museu próximo, uma multidão entoava gritos de “U-S-A, U-S-A” e cantava o refrão de uma canção pop do final dos anos 1960, “Na na na na, hey hey, goodbye”.

Embora para muitos a bandeira seja um símbolo odiado da escravidão e do racismo, para outros é um emblema do orgulho e da herança sulistas.

O estandarte foi levado ao “salão das relíquias” do museu militar do Estado em Columbia, capital da Carolina do Sul, onde irá se juntar a outros artefactos usados por soldados confederados 150 anos atrás na Guerra Civil.

Barack Obama, o primeiro presidente negro dos EUA, tuitou: “A Carolina do Sul retirou a bandeira dos confederados – um sinal de boa vontade e de superação, e um passo significativo rumo a um futuro melhor”.

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