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Eslovênia procura derrubar ingleses e EUA tentam garantir vaga contra Argélia

A Eslovênia, líder surpreendente do Grupo C, é a grande ameaça para a Inglaterra na terceira e última rodada, que joga-se esta quarta-feira às 16h00. Na mesma altura jogam em Pretória Argélia e Estados Unidos. Os ingleses chegam à este jogo numa incômoda terceira posição, empatada em dois pontos com os americanos, mas com menos golos marcados. Os eslovenos, com quatro, conseguirão atingir o seu objetivo com um simples empate, enquanto a Argélia precisa da vitória.

A situação para os ingleses é clara: uma vitória é o único resultado que garante a sua presença nos oitavos. Em caso de desastre, a Copa perderá uma das seleções que chegaram com o rótulo de grande favorita, depois de arrasar nas eliminatórias europeias, mas que em solo sul-africano não ficou perto do seu verdadeiro potencial. “Esta não é a Inglaterra que conheço. Espero que deixemos de jogar com medo”, comentou Capello depois do jogo contra os argelinos, que amargou o seu aniversário de 64 anos.

Nos últimos dias, os adeptos ingleses ficarão com um olho na ameaça eslovena e outro na tensão interna que vive a equipe, por um princípio de incêndio desencadeado por John Terry. Mas a situação não se degenerou ‘à francesa’ e a equipe parece ter solucionado a crise a tempo.

Na segunda-feira, o treinador italiano reafirmou a sua autoridade: “Estamos aqui para jogar um Mundial, não de férias”. E esta terça-feira, Terry pediu desculpas a seu técnico através da imprensa, encerrando a questão, pelo menos publicamente. Terry pediu perdão a Capello na edição desta terça-feira do Daily Mail por ter criticado o técnico publicamente. “Fui à coletiva de imprensa com a intenção de ser honesto. Fizeram-me uma pergunta sobre Joe Cole e fui longe demais. Mas a minha intenção nunca foi ferir o treinador ou os jogadores e, se ocorreu, peço perdão”, afirma Terry.

Em campo, a presença de Joe Cole na equipe é a maior dúvida antes do jogo contra a Eslovênia. A sua inclusão pode levar ao reposicionamento de Steven Gerrard atrás de Wayne Rooney, que estava muito isolado na frente, o que poderá revitalizar o jogo ofensivo da equipe. A presença de Matthew Upson está praticamente confirmada, ele era apenas a quarta opção na defesa, mas com as lesões de Rio Ferdinand e Ledley King e a suspensão de Jamie Carragher, Upson deverá ter a sua chance.

Em Pretória, os Estados Unidos também têm como desafio conquistar a vitória para garantir a sua passagem para aos oitavos, embora sua missão pareça ser mais fácil contra a Argélia, que não pode nem pensar em empatar. “Estamos muito ansiosos para esta partida. Estávamos a perder 2-0 coma a Eslovênia (e empataram em 2-2), mas o modo como nos fortalecemos nos últimos anos tornou isso possível”, disse Landon Donovan, estrela dos americanos, de 28 anos e jogador do Los Angeles Galaxy.

Os jogadores americanos concordaram em afirmar que ganharam ânimo, mesmo depois de terem ficado sem a virada histórica sobre os atuais líderes do grupo. O terceiro golo marcado por Maurice Edu contra a Eslovênia, que foi anulado pelo árbitro malinense Koman Coulibaly, foi muito criticado pela seleção do Tio Sam.

Contra os Estados Unidos, a Argélia tentará não se juntar ao desastre africano nesta Copa do Mundo.

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