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Escola Secundária Marcelino dos Santos em Nampula ainda tem vagas para novos ingressos

Arrancou, esta segunda-feira (14), à escala nacional, o ano lectivo de 2013. Na cidade de Nampula algumas escolas continuam a matricular alunos, apesar de este processo ter terminado oficialmente a 11 de Janeiro em curso.

Na Escola Secundária Marcelino dos Santos, por exemplo, estavam previstas 1.028 vagas para os novos ingressos da 8ª classe no curso diurno. Entretanto, o director daquele estabelecimento de ensino, José Macuta, disse que este número contraria a capacidade interna. As salas são não suficientes.

Ao invés de pôr 1.028 alunos a estudarem somente à tarde, a direcção da escola decidiu distribuí-los em dois turnos: 650 no curso diurno e os restantes 378 para o período nocturno, mas salas emprestadas à Escola Primária de Saua-saua, no bairro de Namicopo.

Neste momento, para o curso diurno foram matriculados 600 alunos da 8ª classe. Há ainda 50 vagas por serem preenchidos. Na 10ª classe, dos 350 previstos apenas 273 se inscreveram. Restaram 70 lugares. José Macuta acredita que estas vagas serão preenchidas ao longo desta semana porque na cidade de Nampula existem escola que não tem vagas absorver os graduados nas classes de exame.

Ao todo, a Escola Secundária Marcelino dos Santos terá 30 turmas, das quais 15 no período da manhã e igual número no período da tarde: 10 turmas da 8ª classe, oito da 9ª, sete da 10ª e cinco da 11ª classe. Naquela escola ainda não foi introduzida a 12ª classe.

De acordo com o director da escola, estes números são provisórios pelo facto de estar a decorrer o processo de matrículas.

Relativamente ao aproveitamento pedagógico do ano lectivo de 2012, a escola não registou uma diferença comparativamente ao ano de 2011. Nos dois anos lectivos haviam sido matriculados 2.434 alunos da 8ª a 11ª classes, dos quais 2.275 chegaram ao fim do ano e 1.795 obtiveram um resultado positivo, uma percentagem de 79 por cento.

O interlocutor disse que 70 alunos desistem das aulas por falta de condições para suportar as despesas, sobretudo para a compra de material e uniforme.

Quando isso acontece são obrigados a praticar o comércio informal para ganhar algum dinheiro com o qual sustentam as suas famílias. Alguns alunos nesta situação são órfãos de pais e não têm encarregados de educação.

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