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Escândalos e desigualdade marcam eleição na Costa Rica

O candidato do partido de centro da Costa Rica, que lidera as pesquisas eleitorais, procura afastar uma onda esquerdista alimentada pelo ressentimento com escândalos de corrupção e o aumento da desigualdade, no momento em que os eleitores da segunda maior economia da América Central vão às urnas neste domingo.

O centrista e ex-prefeito de San José Johnny Araya lidera a corrida com promessas de reduzir a pobreza, enquanto se distancia do governo da presidente Laura Chinchilla, envolvido em escândalos, e classifica os rivais de outros partidos como radicais.

Mas a revolta do com a corrupção no governo tem estimulado a candidatura do legislador esquerdista José Maria Villalta, que também promete combater a desigualdade na nação produtora de café.

Se nenhum dos 13 candidatos ganhar mais de 40 por cento dos votos, como esperado, haverá um segundo turno em abril, pela segunda vez na história da Costa Rica.

O vencedor terá que enfrentar a crescente dívida que totaliza mais de metade do Produto Interno Bruto, conforme os salários generosos e o peso dos gastos com educação obrigatórios pesam sobre uma fraca arrecadação fiscal.

“Se eles não fizerem alguma coisa, então essa tendência um tanto negativa sobre a dívida poderá continuar, o que poderá ter um impacto sobre a classificação de risco”, disse Joydeep Mukherji, analista de crédito da Standard & Poor’s, que classifica a Costa Rica como BB, com perspectiva estável.

A agência de classificação de risco Moody’s, que avalia a Costa Rica apenas um degrau acima de grau especulativo, cortou a perspectiva da avaliação do país de estável para negativa em setembro devido a preocupações fiscais.

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