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Ensino primário de sete classes continuará a ser prioridade

O ministério moçambicano da Educação (MEC) reitera que o ensino primário de sete classes continuará a ser prioridade, no quadro do Plano Estratégico do sector para o período 2012-2016.

Neste contexto, segundo o titular da pasta de Educação, Zeferino Martins, impõe-se continuar a trabalhar para que todas as crianças tenham oportunidades de frequentar e concluir a escola primária de sete classes e de qualidade.

“As crianças devem adquirir habilidades básicas nas áreas de comunicação, ciências matemáticas, ciências naturais e sociais, assim como na área de ofícios, educação física, patriótica e cultural”, disse o Ministro discursando Terça-feira, em Maputo, durante a 13ª Reunião Anual de Revisão do Plano Estratégico da Educação.

O evento, que envolveu o governo e os Parceiros de Cooperação, serviu para avaliar os progressos alcançados pelo sector de educação durante o ano de 2011, em vários domínios.

Martins garantiu, igualmente, que, na perspectiva do direito de educação básica, o sector que dirige continuará a desenvolver esforços tendentes à expansão de programas de alfabetização, contando com os diferentes parceiros.

“Considerando que a qualidade da aprendizagem, sobretudo no ensino primário, está directamente ligada ao desenvolvimento físico e cognitivo das crianças no momento de ingresso na escola, devemos dar uma maior atenção ao desenvolvimento da primeira infância, na perspectiva de integrar o ensino pré-primário no Sistema Nacional de Educação”, disse o Ministro.

No âmbito do ensino pós-primário, Martins destacou a necessidade de se continuar a trabalhar na melhoria da qualidade e relevância do mesmo, com o intuito de reforçar o seu papel no desenvolvimento económico, social e político de Moçambique.

O Ministro elogiou o trabalho conjunto que o seu sector tem vindo a realizar com os Parceiros, pois permitiu minimizar as dificuldades e, deste modo, alcançar sucessos, através do incremento do acesso, da melhoria da qualidade de ensino e do reforço da capacidade institucional.

Um dos problemas que preocupa o sector e a sociedade em geral é a qualidade de ensino no país. Para a solução deste problema, o Ministro defende que especial atenção deve ser dada às reformas curriculares, provisão de livros escolares e outros materiais didácticos, afectação de recursos às escolas, formação de professores e gestores escolares, bem como a monitoria e supervisão pedagógica.

Falando à margem da reunião, o porta-voz do Ministério da Educação, Manuel Rego, revelou que está assegurado o orçamento para as actividades previstas no Plano Estratégico pelo menos até 2014, de pouco mais de 120 milhões de dólares norte-americanos.

O montante resulta das contribuições de parceiros no âmbito do programa de apoio ao Sector de Educação. No entanto, segundo Rego, o nível de execução baixou, influenciado por vários factores como é caso da área de construções que, normalmente, transitam de um ano para outro.

“Existe uma complexidade do processo de procurement, a lei foi actualizada e os funcionários ainda não os dominam”, disse Rego.

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