Representantes de diversas instituições governamentais moçambicanas envolvidas na segurança marítima, desastres naturais e ambientais, reuniram-se, semana passada, em Maputo, para estudarem os processos de planeamento de contingência e resposta ambiental em caso de substâncias perigosas ou derrame de petróleo no mar ou qualquer porto.
Organizado com apoio dos Estados Unidos da América (EUA), o encontro permitiu que os participantes saíssem habilitados para medir as suas próprias capacidades e testar os seus procedimentos em caso de derrame, incluindo aulas de intercâmbio, uma avaliação no terreno e um exercício prático. Um comunicado de imprensa da Embaixada dos Estados Unidos da América em Moçambique, recebido pela AIM na segunda-feira, refere que o encontro incluiu discussões sobre o anteprojecto do “O Plano de Emergência Nacional de Moçambique para Derrames de Crude, o plano de acção, os recursos necessários e as formas sobre como reduzir o impacto deste tipo de incidentes.
O documento lembra que o desastre ecológico como o causado pelo petroleiro “Katina P” em 1992, com derrame de petróleo em bruto nas aguas moçambicanas, pode causar grande impacto na protecção e segurança marítima e noutras áreas, como saúde humana e o ambiente, podendo ate ter repercussões económicas e culturais. O programa esta a trabalhar na preparação de seus parceiros regionais para familiariza-los com planos de alerta ambiental, elucidou os participantes com exemplos de um projecto através de programas da Cooperação para a Defesa Internacional do Ambiente do Comando das Forcas Armadas para Africa (AFRICOM).
A AFRICOM foi estabelecida em 2007 para reforçar o cooperação dos EUA com a Africa com o propósito de reforçar os esforços de garantir a paz e a segurança no continente e promover objectivos comuns nas áreas de desenvolvimento, saúde, educação, democracia e crescimento económico.