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Encontradas rachaduras em mais asas do avião A380, dizem as fontes

Os engenheiros que inspeccionaram aeronaves A380 da Airbus em busca de rachaduras nas asas encontraram falhas similares em pelo menos uma aeronave, disseram as fontes da indústria, esta Terça-feira.

As autoridades europeias de segurança ordenaram inspeções urgentes em quase um terço da frota de super-jumbos, semana passada, depois de dois tipos de rachaduras terem sido descobertas no mesmo tipo de suporte dentro das asas do maior avião comercial do mundo.

As rachaduras foram descobertas dentro da asa de pelo menos um dos superjumbos examinados, semana passada, sob ordens oficiais, afirmaram as fontes da indústria.

Eles disseram também que rachaduras noutras partes das asas foram descobertas há dois anos. O problema foi documentado a tempo, mas as atenções não foram dispensadas sobre aquele incidente até agora.

A Airbus insistiu, esta Terça-feira, que aquele era um problema diferente do das rachaduras recentes e foi resolvido. Os inspectores europeus de segurança reagiram ao primeiro problema ao ordenar vistorias em outubro de 2010, um mês antes de uma explosão no motor danificar seriamente um A380 da Qantas e colocar grandes companhias aéreas em alerta.

Foi durante os reparos de 130 milhões de dólares, que duraram mais de um ano, naquele avião em Cingapura, que o novo tipo de rachadura foi descoberto. Esse, por sua vez, levou à descoberta doutro e potencialmente mais significativo dano sobre a mesma peça.

A Airbus e as autoridades de segurança estão a salientar que o avião de 525 lugares é seguro para voar, no momento em que os engenheiros revistam as asas em busca de mais rachaduras pequenas num tipo de suporte da asa.

A revisão afectou algumas das 20 aeronaves operadas pela Singapore Airlines, Emirates e Air France, que constituem cerca de um terço da frota actual de A380.

As companhias aéreas têm, até Sexta-feira, para completar a primeira fase dos testes, depois da qual a Airbus ou as autoridades europeias de segurança são aguardadas para actualizar quaisquer novas descobertas.

A Airbus não quis comentar sobre qualquer resultado provisório enquanto as companhias aéreas executam os testes dentro do cronograma estabelecido pelos reguladores.

Mas um porta-voz disse que os eventos recentes mostraram que o processo de avaliação contínua da indústria, para detectar e reparar quaisquer falhas antes que se tornem um perigo, está a funcionar.

“Temos claras evidências de que o processo está a funcionar”, disse o porta-voz da subsidiária da EADS. Um porta-voz das autoridade europeia de segurança, conhecida pela sigla EASA, disse que o A380 está a gerar menos problemas de segurança do que um avião normal da sua idade.

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