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Empresas chazeiras não pagam salários no distrito de Gúruè

No distrito de Gurué, norte da província da Zambézia, conhecida como o planalto do chá, muitas empresas que praticam esta cultura, não pagam salários aos seus trabalhadores, razão pela qual, algumas destas empresas encontram-se paralisadas devido às greves silenciosas, protagonizadas por trabalhadores que exigem os seus ordenados mensais.

Naquele distrito, existem cinco empresas chazeiras registadas, mas, destas, apenas funcionam em pleno três.

As razões do não funcionamento das restantes duas, são visíveis. O não pagamento de salários pode ser uma das causas que a olho nu se vêem.

Entretanto, de um plano de 5.843.58 hectares para uma produção de 2.353.04 toneladas de chá, foi realizada uma área de 5.916 hectares e uma produção de 2.366 toneladas.

Este volume representa uma realização de 101.24% em termos percentuais, da área de 100.55 hectares da produção.

Dados em poder do DZ dão conta de que, comparativamente ao ano 2010 em que foram realizados 5.729 hectares e uma produção de 2.306.90 toneladas de chá, registou-se um crescimento no ano findo, portanto 2011 de 3.26% da área e 2.56% da produção.

Greve silenciosa

Mesmo com estes números, todos apresentados acima, nas empresas chazeiras no distrito de Gúruè, o ambiente não é dos melhores. Há empresas que não pagam salários aos seus trabalhadores.

Aqui, pode apontar-se pelo menos duas, sendo elas a Miranda Agrícola e Chá Matate, que não laboram devido a uma greve silenciosa que é protagonizada pelos trabalhadores daquelas duas firmas.

Em causa, estão cerca de 8 meses de salários em cada uma das empresas. Em termos de diferença de aumento salarial dos anos anteriores, registam-se dívidas de 60 meses na Sociedade de Desenvolvimento da Zambézia Sarl (SDZ), 63 meses de salários no Chá Magoma, 63 meses de salários na Miranda Agrícola, mas que não foram ainda regularizadas.

Recorde-se que as empresas chazeiras são aquelas que contratam muita mão-de-obra no distrito de Gúruè e alguns destes trabalhadores, embora em regime sazonal, tem visto os seus direitos a serem violados.

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