Um empreiteiro encarregue da construção de um Centro Internato de raiz na vila sede do distrito de Mossuril, província de Nampula, no norte de Moçambique, abandonou as obras antes da conclusão da infra-estruturas e encontra-se em parte incerta a mais de oito meses.
Esta situação está a preocupar o sector da Educação ao nível do distrito visto que, as obras deveriam ter sido entregues no passado mês de julho e passariam a funcionar no proxímo mês de Novembro do presente ano, depois de começarem com a construção das obras no ano passado.
Trata-se de “empreenteiro Sérgio” que já recebeu do sector da Educação valores correspondentes até ao termino das obras, pese embora na primeira notificação ter alegado falta de desembolso de valores para a sua conclusão segundo revelou um funcionário daqueles serviços.
Neste momento o sector da Educação encontra-se a envidar esforços no sentido de localizar o empreiteiro para que consiga concluir com as obras ou mesmo para a devolução dos valores para que seja encarregue um outro contrutor para a conclusão das obras.
Eusébio Coholia chefe da Repartição do Ensino Geral em substituição do director distrital da Educação no distrito de Mossuril avançou que a maior preocupação do sector é que neste momento apesar da existência de condições básicas de alimentação e de colchões em condições, mas as infra-estruturas do actual lar em funcionamento se encontra em situação que não ajuda para albergar os 240 alunos, visto que, não há dormitórios em condições, falta de cozinha e outras infra-estruturas adjacentes são outras dificuldades do centro internato existente.
Coholia fez saber que neste momento já foi criado uma equipa multi-sectorial no sentido de perceber as reais causas do abandono das obras por parte do empreenteiro, visto que a primeira notificação dada ao empreenteiro alegava demora de desembolso de fundos que não corresponde a realidade.
O chefe de Repartição do Ensino Geral da Direcção Distrital da Educação Joventude e Tecnologia em Mossuril disse que além de abandonar as obras aquele empreenteiro deixou parte dos seus funcionários sem salário de dois meses, que deixa mais em fúria o sector; o que leva parte dos funcionarios a cobrarem os seus ordenados junto do sector da Educação.
“Vamos nos preocupar agora em procurar junto da Direcçao Provincial do Plano e Finanças e de Educação ao nível da Província sobre o desembolso real dos fundos para a contrução das obras para depois podermos notificar novamente junto do tribunal para que possamos precionar a concluir com as obras” afirmou.
