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Empregado doméstico detido por roubo ao patrão em Maputo

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve, semana finda, um cidadão acusado de roubo de vários bens e duas viaturas na casa onde trabalhava, desde 2015, na cidade de Maputo, e tentou colocar-se em fuga.

O caso aconteceu no bairro da Coop e o indiciado envolveu outras cinco pessoas, uma das quais é seu primo. Umas viaturas foi vendida, estando, ora, a corporação no encalço do comprador.

Segundo contou à imprensa, a partir do Comando da PRM na capital do país, o presumível implicado no roubo, identificado pelo nome de Félix João, certa vez, o patrão pediu para que ele se dirigisse ao seu quarto a fim de concertar um guarda-roupa.

Na ocasião, o jovem apercebeu-se da existência de dois cofres que supostamente continham dinheiro. Aliás, ele afirmou ter vira o patrão a retirar deles algum valor. Daí começou a fazer planos para se apoderar do fundo enquanto aguardava pela viagem do seu patrão à África do Sul.

Concretizada a viagem, Félix João entrou em acção. “O meu patrão chamou-me para o seu quarto. Ele abriu um cofre”, do qual “tirou dinheiro. Durante o dia eu comecei a caçar” um dos cofres, disse o cidadão.

Para ter acesso aos referidos cofres, o suposto larápio arrombou a porta do guarda-roupa e pôs-se, “das 06h00 às 09h00” a tentar despedaçá-los com recurso a um martelo, mas não conseguiu.

Frustrada a sua tentativa de ter acesso ao dinheiro alheio, Félix sentou-se num banco para repensar num novo plano até que ficou convencido de que não seria daquela vez nem daquela forma que teria o dinheiro.

Com os estragos já feitos e sem saber como repará-los, o jovem optou por fugir para Quelimane, província da Zambézia, sua terra natal, levando consigo os pertences do patrão.

Porém, a fuga não passou de sol de pouca dura, porque Félix caiu nas mãos da Polícia em Inhambane e foi devolvido à província onde cometeu o crime de que é acusado.

Para além dele, as autoridades policiais detiveram outros cinco indivíduos, por envolvimento no roubo em alusão. Um deles é seu primo, de nome Levi Basílio. Este declarou-se inocente, afirmando que apenas arranjou, a mando do seu familiar confesso, um motorista para transportar dos bens, parte dos quais foram recuperados pela PRM.

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