Resultante do crescimento dos custos dos sinistros nos ramos dos Transportes Aéreo e terreste, a Empresa Moçambicana de Seguro (EMOSE) incrementou, em 2011, o valor das indemnizações em 51,84%, para cerca de 395,4 milhões de meticais.
Em Transportes, os custos aumentaram em 2127,40%, contra 268,24% de incremento dos custos das indemnizações no ramo Aéreo, segundo o Relatório e Contas 2011 daquela firma.
No ramo dos Transportes destaque vai para o Marítimo de Carga que cresceu em 141,16%, contra 130,73% de crescimento do Transporte Terrestre e 102,16% de incremento do ramo de Transporte Cascos.
Ramo vida
No ramo Vida, o crescimento de custos foi de 16,79%, em 2011, contra a variação positiva de 83,21% registada no ramo Não Vida, onde há a destacar acidentes pessoais e doenças, acidentes de trabalho, incêndio e elementos da natureza, marítimo, ferroviário e aéreo, onde neste último ramo o valor dispendido foi de 5815 meticais apenas devido à queda do número de sinistros.
Os custos com sinistros registados em automóveis desceram em 3,31%, em 2011, face ao ano anterior, o mesmo acontecendo em relação a custos com sinistros aéreo e acidentes pessoais e doenças que caíram em 484% e 2733%, respectivamente, de acordo ainda com o Relatório e Contas 2011 da EMOSE.
Resseguro cedido
No resseguro cedido, a empresa reclama ter registado um crescimento na ordem de 29,90%, em 2011, face a 2010, consentâneo com a tendência geral do aumento da produção em riscos especiais de capitais elevados que requereram a intervenção do resseguro.
Já na área de custos de aquisição ou de comissões, o montante das comissões pagas aumentou em 29,65%, enquanto o peso sobre prémios brutos emitidos foi de 11,37%, contra 10,77% de 2010, tendência que revela o papel dos corretores e mediadores de seguro como actores importantes na actividade, segundo o mesmo documento.
