Três instituições de micro-seguros deverão ser criadas no país, ao longo do presente ano de 2012, naquilo que constituirá a primeira experiência em Moçambique no que toca ao funcionamento deste tipo de organizações financeiras a operar no campo.
Fonte segura do Ministério das Finanças confirmou, esta terça-feira, ao Correio da manhã a sua montagem, cujo processo será feito no quadro da implementação do programa de financiamento de instituições financeiras vocacionadas para apoio a jovens empresários moçambicanos trabalhando nas zonas rurais.
Contudo, a mesma fonte declinou indicar as zonas onde a experiência será executada, alegadamente, porque “o Governo ainda não as aprovou, pelo que estão ainda em forma de proposta”.
No seu documento contendo o Plano Económico e Social de 2012 recentemente aprovado pela Assembleia da República (AR), o Governo indica sobre finanças e micro-finanças rurais que para este ano pretende promover a produtividade, competitividade e acumulação da riqueza rural.
Como acção a desenvolver, o documento aponta a divulgação de políticas e coordenação de actividades das instituições financeiras por forma a que venham a ser inscritos mais 15 mil clientes de instituições financeiras activas em Moçambique.
Frisa-se, entretanto, que a EMOSE (Empresa Moçambicana de Seguros) foi a primeira seguradora nacional a ser aberta após a independência nacional, em 1975, e resultou da fusão de três ex-companhias de seguros, nomeadamente, Companhia de Seguros Náuticus, SARL, Companhia de Seguros Lusitana, SARL e Companhia de Seguros Tranquilidade de Moçambique, SARL.
A companhia deteve o monopólio da actividade seguradora até o ano de 1991, altura em que se liberalizou o sector de seguros, embora o surgimento das primeiras seguradoras privadas se tenha verificado a partir do ano de 1995, mas todas elas activas no Maputo e nalgumas capitais provinciais.