Os governos de Moçambique, África do Sul, Tanzânia, Quénia e Madagáscar deverão adoptar, esta quarta-feira, em Maputo, um plano conjunto de gestão sustentável da pescaria do camarão de superfície da região Sudoeste do Oceano Índico.
O projecto irá comportar acções de redução do impacto ambiental das mudanças climáticas na captura do camarão, monitoria e prevenção de vários tipos de doença e da pesca ilegal que afectam este marisco, segundo o Instituto de Investigação Pesqueira (IIP) do Ministério das Pescas.
O encontro de Maputo contará com a participação de altos dignatários da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Fundo Mundial para a Natureza (WWF), gestores turísticos, cientistas e representantes das empresas de pesca dos cinco aíses africanos e o mesmo ncontro deverá ser aberto pelo ministro das Pescas, Victor p e Borges.
Em Moçambique, a pescaria do camarão tem vindo a reduzir drasticamente o seu volume devido à síndrome de mancha branca, situação que fez com que toda a produção deste marisco em 2012 tenha sido perdida, o que obrigou o Governo a compensar as empresas produtoras do produto. Entretanto, em 2013, a produção do camarão voltou a normalizar-se porque a doença foi controlada, segundo garantias dadas pelo Ministério das Pescas.