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Egito envia ex-presidente Mursi para terceiro julgamento

O Egito enviou para julgamento o presidente deposto Mohamed Mursi e 129 outras pessoas, incluindo membros do Hamas e do Hezbollah, este sábado (21), sob acusações de assassinato e outras relacionadas a uma fuga em massa de uma prisão durante o levante de 2011 contra Hosni Mubarak.

Esta é a terceira série de acusações feitas contra Mursi desde que ele foi deposto pelo Exército em Julho no meio de protestos contra o seu governo, e intensifica a repressão incansável do seu grupo, a Irmandade Muçulmana, iniciada nos meses seguintes.

No início da semana, o promotor ordenou que Mursi e 35 líderes da Irmandade enfrentem um julgamento num caso separado que os acusa de tramar com estrangeiros, entre eles Hamas e Hezbollah, para levar a cabo uma conspiração terrorista contra o Egito.

As acusações, descritas como “risíveis” pela Irmandade, podem resultar na pena de morte para Mursi e seus colegas. As forças de segurança mataram centenas de apoiantes da Irmandade nas ruas e prenderam outros milhares.

O governo acusa o grupo, anteriormente o movimento religioso e político mais bem organizado do país, de recorrer à violência e ao terrorismo – acusações que a Irmandade nega.

Num comunicado de três páginas, o juiz investigador, Hassan al-Samir, descreveu o novo caso, relacionado a fugas da prisão durante a revolta anti-Mubarak, como “o mais perigoso crime de terrorismo que o país já testemunhou”.

Samir disse ter descoberto um “plano terrorista” desenvolvido pela Irmandade muito tempo atrás e conduzido com participantes estrangeiros, como o movimento xiita libanês Hezbollah e o grupo islamista palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza.

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