O egiptólogo espanhol José Manuel Galán descobriu uma câmara funerária pintada de 3.500 anos em Luxor, anunciou o Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC).
A câmara, que faz parte do cemitério de Dra Abu El-Naga, tem as paredes e o teto completamente pintados com desenhos e hieróglifos do Livro dos Mortos e seria de Djehuty, uma autoridade da época, segundo o CSIC.
Este dignatário foi o escriba real, supervisor do Tesouro e supervisor dos trabalhos dos artesãos do rei sob as ordens de Hatshepsut, uma das poucas mulheres que foi faraó, filha de Tutmosis I (dinastia XVIII), cujo reinado aconteceu entre 1479 e 1457 antes de Cristo.
A câmara, uma sala quadrada de 3,5 metros de largura e 1,5 metro de altura é uma das primeiras a ter sido completamente decorada com pinturas da época.