O Concelho Municipal da cidade de Nacala-Porto apresentou, domingo, quatro autocarros de 15 lugares, adquiridos para minimizar a carência de transporte público urbano.
O acto oficial de apresentação aos munícipes da chamada “capital económica” da província de Nampula foi orientado pelo respectivo presidente, Chale Ossufo, com um maciço testemunho popular.
Os quatro autocarros foram comprados em “segunda mão” na cidade de Maputo, numa empresa importadora de veículos automóveis, ao preço unitário de 420 mil meticais.
Estes valores não incluem outros custos adicionais relativos à aquisição e substituição de peças por uma equipa da edilidade de Nacala-Porto composta por Raimundo Machele Fezine, vereador para a área dos Transportes e Comunicações, Vias Públicas e Trânsito, e Orlando Jamal Nametetia, chefe das Oficinas.
Estes responsáveis sustentam que “o processo não foi tão linear como seria de esperar, devido alegadamente a complexidade dos procedimentos administrativos.
Facto que fez com que a equipa permanecesse em Maputo durante dois meses, embora com direito a ajudas de custos, estimados em mais de 200 mil meticais.
Em conversa com o Wamphula fax, Chale Ossufo disse que a opção por viaturas usadas deve-se à politica de contenção de despesas. Pois se as tivéssemos comprado em Nampula, os preços seriam muito mais elevados. Anotou.
Além de considerarem a referida compra algo inédita e estranha na história dos municípios moçambicanos, fontes ligadas ao sector de transportes são de opinião que as viaturas, que ainda apresentam problemas mecânicos, irão exigir a aquisição de mais peças em mercados informais para poderem estar em condições de circular sem grandes tormentos.
