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Edilidade cria novos modelos de gestão dos fundos de alivio à pobreza urbana em Nampula

Os modelos de gestão dos financiamentos destinados à redução dos índices de subdesenvolvimento urbano e de geração do auto emprego na cidade de Nampula começam a ser mais transparentes e inclusivos, com a entrada em vigor, na segunda-feira (13), de um novo serviço municipal, vocacionado à formação, consultoria e prestação de informações, na componente técnico-administrativa.

Trata-se do Serviço Municipal de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (SMAMPE), uma unidade pública sob tutela da edilidade, com missões centradas no apoio a todos os munícipes (individual e colectivamente) que buscam alternativas viáveis de empreendedorismo para a melhoria das suas condições de vida.

O presidente daquele Município, Mahamudo Amurane, que dirigiu o acto formal de inauguração daquela infra-estrutura explicou, na ocasião, que o surgimento do SMAMPE vem dar resposta ao plano operacional concebido pelo município, no âmbito do Programa Estratégico de Redução da Pobreza Urbana (PERPU) que estabelece regras para a gestão dos vulgos “sete milhões” a nível dos centros urbanos.

“Há muito tempo que a cidade de Nampula necessitava de um serviço de apoio aos empreendedores, uma vez que a concepção dos seus planos de negócios, os jovens empreendedores encontravam diversos problemas de orientação empresarial”, frisou Amurane, sublinhando que “ talvez seja por isso, que parte das iniciativas de negócios chegava ao declínio logo no seu início”.

De acordo com o edil de Nampula, a sua instituição não pretende mudar a filosofia do PERPU, mas aumentar as possibilidades de financiamento de projectos que, realmente, irão resultar no incremento dos rendimentos familiares e na geração de no seio das comunidades.

O edil de Nampula anunciou que a partir do próximo ano o processo de gestão dos fundos de combate à pobreza urbana passam ao critério da banca, com a observação rigorosa dos critérios definidos pelo Governo central.

“Pensamos nós que com esta metodologia poderemos minimizar a perda do controlo dos nossos mutuários e por conseguinte a perda do dinheiro público que em princípio deve ser rotativo”, afirmou, o presidente do Município, perante uma moldura humana, constituída de técnicos do SMAMPE, funcionários do Conselho Municipal, jornalistas, representantes de grupos culturais e sociais.

Na ocasião, foi apresentado o novo “staff” que vai integrar a equipa dos técnicos do Serviço Municipal de Apoio a Micro e Pequenas Empresas, incluindo alguns meios informáticos e de locomoção, adquiridos com os fundos locais.

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